Amazônia
A categoria superlativa se aplica a Floresta Amazônica em vários aspectos. Ultrapassando os limites das fronteiras do Brasil, a Floresta Amazônica compreende parte do território das Guianas, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia. São cerca de 5,5 milhões Km2, com 60% desta área em território brasileiro.
Geopoliticamente, denomina-se Amazônia Legal, os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Amapá, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, onde são incluídas além das florestas, áreas de cerrado e campos naturais.
No aspecto hidrográfico os rios da Bacia Amazônica descarregam 1/5 da água doce que vai para os oceanos. Neste sistema fluvial, os rios são diferentes quanto ao tipo de água e sedimentos, que variam conforme suas nascentes. Há rios de águas brancas, águas pretas e águas claras, estes últimos já no estado do Pará. Na região de Manaus dois tipos são destacados: água branca nos rios Solimões e Amazonas, e água preta no rio Negro.
Vendo este cenário em menor escala, um mosaico de diferentes ambientes abriga uma megabiodiversidade, conferida principalmente por insetos e outros grupos invertebrados.
Entre os insetos, os besouros (Coleoptera), moscas e mosquitos (Diptera), mariposas e borboletas (Lepidoptera), são grupos que apresentam número de espécies na casa dos milhares.
Cerca de 7800 espécies de borboletas são conhecidas para a região Neotropical e ¼ deste número está na Amazonia. Apesar de parecer muito, este número está longe de ser fiel ao número de espécies que ainda não constam nos registros científicos. Este fato coloca a região amazônica entre as áreas prioritárias para a produção de inventários de borboletas, onde esperamos acrescentar muitas outras contribuições.